11.09.2005

Importa-se de Repetir????

Mário Soares, o homem que esteve à frente dos governos quando em Portugal se passava uma crise social e económica gravíssimas, tendo o próprio sido vítima na, também por isso, célebre Marinha Grande acha-se com a superior capacidade de ser ouvido. Por momentos sinto-me transportado no tempo! A memória trouxe-me as terças-feiras (penso que era às terças) das conversas em família com Marcelo Caetano, numa televisão que era a preto e branco, que acabava as emissões pouco tempo depois com o hino nacional.  Será que é assim que Mário Soares se vai querer fazer ouvir??? Por outro lado, comparar a situação portuguesa com a francesa, quanto ao papel do Presidente da República, só demonstra ignorância. Eu não sou político mas o sistema em França é Presidencialista, não é?


"Soares diz que como PR poderia evitar crise como em FrançaO candidato presidencial Mário Soares afirmou esta terça-feira que como Presidente da República, estará em «melhor posição» do que qualquer outro candidato para evitar em Portugal uma situação semelhante à que se vive em França.«Sinceramente, acho que sim», disse Mário Soares em Braga, em resposta a uma pergunta dos jornalistas, frisando que a situação de violência urbana que se vive actualmente em França «radica na existência de guetos de imigrantes e de exclusão social».O candidato falava no final de uma visita a uma empresa de Braga, cuja excelência enalteceu como «exemplo a seguir por todos aqueles, sobretudo os jovens, que aspiram a criar empresas».Embora sem se referir expressamente a Cavaco Silva, Mário Soares disse que, para se ser um bom Presidente da República «é necessário ser capaz de perceber o que se passa no mundo, sobretudo nos países mais próximos, como os da União Europeia».Anteriormente e durante um almoço de apoiantes e dirigentes da sua estrutura distrital de campanha, Mário Soares dissera que os violentos acontecimentos que têm abalado a França demonstram que «o país não necessita de ter um técnico de finanças na Presidência».«Não é através do controle do défice, embora isso seja importante, que se combatem os problemas sociais», afirmou, salientando que, para controlar as finanças estão lá os respectivos ministros.Acrescentou que em situações de crise como a francesa, «o país precisa de alguém que saiba compreender os factos e as suas causas, agindo em consequência e fazendo-se ouvir pelas pessoas».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=200573
Diário Digital / Lusa "

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