7.25.2006

Rivoli, e as eternas palhaçadas de Pedro Abrunhosa

Assistimos na cidade à manifestação de meia dúzia de imutáveis que o Público, qual eterno D. Quixote, crê serem quinhentos ou mesmo mais.
Há uns anos atrás, participei na manifestação contra a compra do coliseu pela IURD.
Hoje não entendo.
A câmara do Porto vai somente concessionar a exploração do teatro Rivoli a uma companhia privada. Vai realizar um concurso... Só faltavam estar nessa manifestação os senhores do Seiva Trupe, a quem foi concessionado - não sei por quanto tempo- e sem qualquer concurso, o Teatro Campo Alegre.
Independentemente de se não gostar, como eu, das porcarias que o Seiva Trupe põe em cena no Teatro Campo Alegre, é óbvio que desta forma a companhia foi obrigada a trabalhar e realizar obra. Há sempre peças em cena pelo Seiva Trupe no Teatro Campo Alegre.

Porque portestam então estes senhores?? O exemplo do Teatro Campo Alegre até foi bom...
Mas serão que protestam porque é crónico, endémico e não olham a meios?
Bem, de facto o senhor Pedro Abrunhosa, também presente na manifestação do Rivoli, não deve ter nada contra os privados pois ele próprio se vendeu sem pudôr e às suas músicas ao próprio detentor do capital - um banco. Quem jamais se esquecerá que Pedro Abrunhosa disse "Eu estou aqui" e que o seu disco era "dado" a quem abria uma conta no BCP????

Sim, porque a música era de muito má qualidade e se calhar - NEM DADO- os clientes aceitavam.
Poderemos especular como é que o senhor Pedro Abrunhosa chegou ao BCP- porque conhhecia o Jardim Gonçalves? o Paulo Teixeira Pinto? uma administrador? ou porque, simplesmente era namorado da filha de um dos administradores do banco BCP???

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