3.30.2006
Mais um número? simplex
Em notícia publicada no Diário de Notícias leia-se : “Os cidadãos nacionais, residentes no País e maiores de 18 anos, que pretendam inscrever-se em escolas até ao ensino secundário vão ser obrigados a exibir o cartão de eleitor no acto da matrícula ou da sua renovação. A medida consta do despacho nº 6539/2006, do secretário de Estado Valter Lemos, publicado em Diário da República a 22 de Março. “http://dn.sapo.pt/2006/03/30/sociedade/matriculas_com_cartao_eleitor.html
Convenhamos que este despacho juntamente com o número mágico das 333 medidas para a simplificação administrativa, anunciado pelo governo, constitui um grande ponto de interrogação ???. De facto, neste pacote das 333 medidas incluía-se a eliminação da obrigatoriedade presencial no acto da matrícula.
Esta confusão, nada “simplex”, é um poço de descriminação. Apenas os estudantes adultos serão obrigados a inscreverem-se presencialmente.
Mas alguém se debruçou sobre o quão estranho é o nome Simplex???
A singularidade deste nome, normalmente relacionado a um qualquer produto de qualidade duvidosa, não augura nada de bom. Por outro lado, que associação livre de ideias que me suscita o número de medidas 333? Sem dúvida que me transporta para as visitas aos médicos, como deve ter sido o desejado. No entanto, se a ideia era associar ao “diga 33” usado há algumas gerações atrás, com um qualquer tratamento, não funcionou. Posiciona-nos, isso sim, num período da auscultação (com ou sem estetoscópio), sem qualquer garantia de cura.
Mas a imagem de Ministros e Secretários de Estado desesperadamente a reunir 333 medidas, é hilariante. Ninguém acredita que foi por acaso e, certamente, que se pode questionar a pertinência de algumas delas. Será que foi mais um número?
Convenhamos que este despacho juntamente com o número mágico das 333 medidas para a simplificação administrativa, anunciado pelo governo, constitui um grande ponto de interrogação ???. De facto, neste pacote das 333 medidas incluía-se a eliminação da obrigatoriedade presencial no acto da matrícula.
Esta confusão, nada “simplex”, é um poço de descriminação. Apenas os estudantes adultos serão obrigados a inscreverem-se presencialmente.
Mas alguém se debruçou sobre o quão estranho é o nome Simplex???
A singularidade deste nome, normalmente relacionado a um qualquer produto de qualidade duvidosa, não augura nada de bom. Por outro lado, que associação livre de ideias que me suscita o número de medidas 333? Sem dúvida que me transporta para as visitas aos médicos, como deve ter sido o desejado. No entanto, se a ideia era associar ao “diga 33” usado há algumas gerações atrás, com um qualquer tratamento, não funcionou. Posiciona-nos, isso sim, num período da auscultação (com ou sem estetoscópio), sem qualquer garantia de cura.
Mas a imagem de Ministros e Secretários de Estado desesperadamente a reunir 333 medidas, é hilariante. Ninguém acredita que foi por acaso e, certamente, que se pode questionar a pertinência de algumas delas. Será que foi mais um número?
3.29.2006
Think BIG!!!!
Leonor Beleza, como há uns anos atrás quando ministra da Saúde, preconiza tempos de mudança. Por um artigo do público somos informados da escala em que esta fundação vai trabalhar. Deveras ambiciosa. Mas nunca iremos a lado nenhum se continuarmos a pensar pequeno!!!!
“António Guterres e Jacques Delors no júri de Prémio Champalimaud
Galardão de um milhão de euros foi apresentado ontem em Lisboa, com a presença do comissário europeu da Ciência
Leonor Beleza chegou ao lado de Janez Potocnik. A presidente da Fundação Champalimaud e o comissário europeu da Ciência subiram para um pequeno estrado numa sala quase despida de decoração, à excepção de dois microfones e obras de artistas portugueses. Foi neste cenário, na sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, que Leonor Beleza apresentou ontem internacionalmante aquele que será o maior prémio mundial para a investigação médica - o Prémio António Champalimaud de Ciência, no valor de um milhão de euros. Até o Prémio Nobel, que vale cerca de um milhão de dólares (828 mil euros) não atinge esse montante. Mas o Prémio Champalimaud de Ciência pretende constituir-se como uma distinção de prestígio, sublinhou Leonor Beleza. "Queremos para o prémio, a fundação e o fundador o maior prestígio."A candidaturas para a primeira edição abrem em Junho e a fundação escolheu a sede da Comissão Europeia para apresentar o prémio e o júri, de que fazem parte cientistas e personalidades de renome mundial. António Guterres, que desde Junho doe 2005 é alto-comissário para os Refugiados das Nações Unidas, é um dos membros, tal como Mary Robinson, ex-Presidente da Irlanda e ex-alta-comissária para os Direitos Humanos das Nações Unidas, e a Jacques Delors, presidente da Comissão Europeia de 1985 a 1995. Do júri fazem ainda parte dois laureados com o Nobel, o japonês Susumu Tonegawa (Medicina em 1987) e o indiano Amartya Sem (Economia em 1998). Alfred Sommer (reitor da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, nos EUA), Joshua Sanes (director do Centro de Neurociências da Universidade de Harvard, nos EUA), Gullapalli Rao (director do Instituto dos Olhos, na Índia), Paul Sieving (director do Instituto Nacional dos Olhos dos EUA), Carla Shatz (Instituto Médico Howard Hughes, nos EUA) e José Cunha Vaz (director do Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem, em Coimbra) são os restantes membros. "Queremos mostrar que é indiscutível o nível das pessoas que decidem quem são os laureados", disse Leonor Beleza.De forma alternada, o prémio irá para descobertas científicas no domínio da visão, em sentido lato, e para instituições e equipas que trabalhem em países em desenvolvimento no combate à cegueira. Será sempre premiada uma instituição ou um grupo, nunca uma só pessoa. "O prémio visa reconhecer equipas que já fazem um trabalho notável. Queremos que seja um estímulo e aumente a importância da investigação da visão e da luta contra a cegueira. Há milhões de pessoas cegas que não o deviam ser, com os meios que há hoje."Janez Potocnik emprestou a solenidade e projecção internacional da Comissão Europeia para lançar o prémio, tanto mais que, ontem e anteontem em Bruxelas, se realizava uma conferência para discutir o papel de organizações sem fins lucrativos, como as fundações, no financiamento da investigação na Europa.Apostar nas fundaçõesA União Europeia pretende que dois terços do financiamento da investigação sejam oriundos do sector privado, com o objectivo final de, em 2010, investir três por cento do produto interno bruto comunitário, sublinhou Potocnik. "Hoje temos 54 ou 55 por cento de fundos privados. Os Estados Unidos têm quase dois terços e o Japão 70 por cento. É uma área que temos de desenvolver mais." E as organizações em fins lucrativos podem contribuir."Essa não tem sido uma fonte de financiamento tão bem desenvolvida como noutras partes do mundo", disse o comissário. "Em 2003, as organizações não lucrativas dos EUA contribuíram com quase 13 mil milhões de dólares para a investigação, ou seja, 4,5 por cento do esforço. Embora haja pouca informação a nível europeu, não há dúvida de que a doação para a ciência é uma área subdesenvolvida na maioria dos países, com excepção do Reino Unido", acrescentou. "A situação do Reino Unido deve-se à notável contribuição de organizações como o Wellcome Trust, bem como a um reflexo bastante desenvolvido da cultura de doação britânica."A Fundação Champalimaud foi apresentada como exemplo de uma fundação criada por um empresário, para apoiar a investigação: para esse fim, António Champalimaud, falecido em Maio de 2004, deixou 500 milhões de euros. A internacionalização do Prémio Champalimaud não ficará por aqui. Em Abril, vai ser apresentado numa conferência científica nos Estados Unidos e, no Outono, na Índia.
Teresa Firmino, Bruxelas
O PÚBLICO viajou a conviteda Fundação Champalimaud “
3.28.2006
3.27.2006
Finalmente, a Inovação
A Bial, não é a primeira empresa Portuguesa com capacidade de entrar nos mercados mundiais. Todos nós lemos notícias aqui e ali, nomeadamente na revista Visão de Agosto de 2005 tivemos vários exemplos disso, que somos capazes de lançar produtos inovadores. Mas de facto a Bial está de parabéns porque é a única empresa farmacêutica portuguesa a fazê-lo.
A Bial tem sido nos últimos anos extremamente no panorama da ciência em Portugal, não só pelos prémios anuais que atribui à investigação, mas também pelas colaborações que vem mantendo com vários grupos.
3.26.2006
Microsoft, finalmente as perguntas
Publico este artigo no meu blog por finalmente ter encontrado alguma contestação a uma situação que para mim nunca foi pacífica - o acordo entre a Microsoft e o governo Português.
Não falando no facto de termos os ministros, humilhantemente, em filinha para assinala o acordo perante a sobranceria do Bill Gates, nunca consegui perceber porque é que o Bloco de Esquerda, tão defensor do software livre, conseguiu comprar esta história. Aparentemente, dependendo da cor do governo, este partido tem intervenções e preocupações diferentes.
Que diriam os jornalistas, que diriam os partidos, incluindo o próprio PS, se Durão Barroso ou um outro governo tivesse feito o mesmo acordo. Bem, aqui vai uma reacção ao retardador. Mas é uma reacção!!! Mais uma vez o Partido Comunista consegue ultrapassar o Bloco de Esquerda.
"Comunistas questionam Governo sobre ausência de processo de selecção de empresas·O grupo parlamentar do PCP entregou ao presidente da Assembleia da República seis requerimentos questionando o Governo sobre a legalidade das opções que culminaram com a assinatura de um "memorando de entendimento" com a Microsoft com vista à colaboração desta empresa no Plano Tecnológico. No preâmbulo do documento, assinado a 2 de Fevereiro, em Lisboa, pelo chairman da Microsoft, Bill Gates, e oito ministros portugueses, lê-se que a empresa "decidiu aliar-se" ao Plano Tecnológico e "colaborar com o Governo" no esforço da sua concretização. "Não é surpreendente esta disposição de uma empresa privada, seja ela qual for, em "aliar-se" a projectos estatais que apontem perspectivas de financiamento público e contratação de novos produtos e serviços", consideram os deputados comunistas Bernardino Soares e Miguel Tiago, subscritores do requerimento principal. "A questão é saber da legitimidade – e mesmo da legalidade – de um "entendimento" assinado entre o Estado português e uma empresa privada, o qual define âmbitos e objectivos de protocolos e outros compromissos contratuais, que [...] envolverá a prazo o fornecimento de bens e serviços por essa empresa", prosseguem. "Tudo isto sem que sejam activados quaisquer mecanismos prévios de concurso, contratação ou concorrência, fundamentando-se apenas na "decisão" da empresa em "aliar-se" a um projecto", sublinham. Por isso, requereram ao Governo que explicite o fundamento legal para a celebração do memorando, "como se de relações económicas e de cooperação entre Estados se tratasse", e a ausência de processo de selecção de empresas. E querem saber se o Governo "está ou não em condições de apresentar uma quantificação, mesmo que previsional, dos montantes de investimento público necessários à concretização das 19 medidas do memorando". Para os comunistas, a cerimónia de assinatura do documento foi "uma das maiores operações de marketing alguma vez realizada em Portugal", já que "uma empresa privada recebeu um tratamento de relações económicas internacionais correspondente a um Estado, com os ministros e o representante da empresa em Portugal a assinar o "memorando", na presença do primeiro-ministro e do dono da empresa-mãe".·Bases de dados da PJ preocupam PC Depois de verem à lupa as medidas e orientações do memorando, os comunistas elaboraram outros cinco requerimentos sectoriais. Um deles revela especial preocupação quanto à "segurança de dados informáticos detidos e geridos pela Polícia Judiciária [PJ] no âmbito da investigação criminal, face ao anúncio de "colaboração estreita" que consta do memorando de entendimento". O PCP questiona o ministro da Justiça sobre o âmbito, objectivos e enquadramento legal da "colaboração", e a que "redes internacionais de conhecimento" fica a PJ vinculada com o memorando. Em matéria de educação, o PCP põe em causa o "programa de literacia digital", que pressupõe a existência nas escolas de "um programa curricular fornecido ao Ministério [da Educação] por uma empresa privada" e direccionado "para a utilização de determinados produtos e técnicas que são um exclusivo" da Microsoft. Quanto ao projecto-piloto de adaptação à futura geração de aplicações Windows Vista e OPffice, considera que se trata de uma "estratégia comercial e operação de marketing preparada pela Microsoft [...] com o alto patrocínio do Governo e do seu Plano Tecnológico". Críticas do mesmo tipo são dirigidas ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior quanto à "formação com certificação Microsoft" nos politécnicos, questionando os comunistas se estes foram ouvidos e se foi feito algum estudo sobre o assunto. Aos ministros do Trabalho e da Economia o PCP pergunta como podem ter assinado um acordo que prevê a participação num programa de estágios de 4300 empresas "que nunca terão sido sequer consultadas". E junto do ministro dos Negócios Estrangeiros quer saber se ponderou apoiar projectos de cooperação e desenvolvimento nos países africanos com recurso a software livre, em vez de fomentar estágios para jovens dos PALOP nas empresas parceiras da Microsoft. Leonete Botelho
PÚBLICO
Quarta, 22 de Março de 2006"
Não falando no facto de termos os ministros, humilhantemente, em filinha para assinala o acordo perante a sobranceria do Bill Gates, nunca consegui perceber porque é que o Bloco de Esquerda, tão defensor do software livre, conseguiu comprar esta história. Aparentemente, dependendo da cor do governo, este partido tem intervenções e preocupações diferentes.
Que diriam os jornalistas, que diriam os partidos, incluindo o próprio PS, se Durão Barroso ou um outro governo tivesse feito o mesmo acordo. Bem, aqui vai uma reacção ao retardador. Mas é uma reacção!!! Mais uma vez o Partido Comunista consegue ultrapassar o Bloco de Esquerda.
"Comunistas questionam Governo sobre ausência de processo de selecção de empresas·O grupo parlamentar do PCP entregou ao presidente da Assembleia da República seis requerimentos questionando o Governo sobre a legalidade das opções que culminaram com a assinatura de um "memorando de entendimento" com a Microsoft com vista à colaboração desta empresa no Plano Tecnológico. No preâmbulo do documento, assinado a 2 de Fevereiro, em Lisboa, pelo chairman da Microsoft, Bill Gates, e oito ministros portugueses, lê-se que a empresa "decidiu aliar-se" ao Plano Tecnológico e "colaborar com o Governo" no esforço da sua concretização. "Não é surpreendente esta disposição de uma empresa privada, seja ela qual for, em "aliar-se" a projectos estatais que apontem perspectivas de financiamento público e contratação de novos produtos e serviços", consideram os deputados comunistas Bernardino Soares e Miguel Tiago, subscritores do requerimento principal. "A questão é saber da legitimidade – e mesmo da legalidade – de um "entendimento" assinado entre o Estado português e uma empresa privada, o qual define âmbitos e objectivos de protocolos e outros compromissos contratuais, que [...] envolverá a prazo o fornecimento de bens e serviços por essa empresa", prosseguem. "Tudo isto sem que sejam activados quaisquer mecanismos prévios de concurso, contratação ou concorrência, fundamentando-se apenas na "decisão" da empresa em "aliar-se" a um projecto", sublinham. Por isso, requereram ao Governo que explicite o fundamento legal para a celebração do memorando, "como se de relações económicas e de cooperação entre Estados se tratasse", e a ausência de processo de selecção de empresas. E querem saber se o Governo "está ou não em condições de apresentar uma quantificação, mesmo que previsional, dos montantes de investimento público necessários à concretização das 19 medidas do memorando". Para os comunistas, a cerimónia de assinatura do documento foi "uma das maiores operações de marketing alguma vez realizada em Portugal", já que "uma empresa privada recebeu um tratamento de relações económicas internacionais correspondente a um Estado, com os ministros e o representante da empresa em Portugal a assinar o "memorando", na presença do primeiro-ministro e do dono da empresa-mãe".·Bases de dados da PJ preocupam PC Depois de verem à lupa as medidas e orientações do memorando, os comunistas elaboraram outros cinco requerimentos sectoriais. Um deles revela especial preocupação quanto à "segurança de dados informáticos detidos e geridos pela Polícia Judiciária [PJ] no âmbito da investigação criminal, face ao anúncio de "colaboração estreita" que consta do memorando de entendimento". O PCP questiona o ministro da Justiça sobre o âmbito, objectivos e enquadramento legal da "colaboração", e a que "redes internacionais de conhecimento" fica a PJ vinculada com o memorando. Em matéria de educação, o PCP põe em causa o "programa de literacia digital", que pressupõe a existência nas escolas de "um programa curricular fornecido ao Ministério [da Educação] por uma empresa privada" e direccionado "para a utilização de determinados produtos e técnicas que são um exclusivo" da Microsoft. Quanto ao projecto-piloto de adaptação à futura geração de aplicações Windows Vista e OPffice, considera que se trata de uma "estratégia comercial e operação de marketing preparada pela Microsoft [...] com o alto patrocínio do Governo e do seu Plano Tecnológico". Críticas do mesmo tipo são dirigidas ao Ministério da Ciência e do Ensino Superior quanto à "formação com certificação Microsoft" nos politécnicos, questionando os comunistas se estes foram ouvidos e se foi feito algum estudo sobre o assunto. Aos ministros do Trabalho e da Economia o PCP pergunta como podem ter assinado um acordo que prevê a participação num programa de estágios de 4300 empresas "que nunca terão sido sequer consultadas". E junto do ministro dos Negócios Estrangeiros quer saber se ponderou apoiar projectos de cooperação e desenvolvimento nos países africanos com recurso a software livre, em vez de fomentar estágios para jovens dos PALOP nas empresas parceiras da Microsoft. Leonete Botelho
PÚBLICO
Quarta, 22 de Março de 2006"
3.24.2006
Humor Negro
Momento de Humor- Mensagens Claras II
3.21.2006
Uma nota Só?
Não pude deixar de publicar no meu blog uma fotografia fantástica da nossa Ministra da Cultura, Isable Pires de Lima, com o seu homónimo Brasileiro, Gilberto Gil.
Penso que a imagem quase que dispensa comentários.
Primeiro a nossa Ministra está vestida como se de uma das suas viagens de veraneio de tratasse.
Depois, o seu ar, enganadoramente, angelical leva-nos a imaginar que Gilberto Gil continua a entoar fantásticas melodias de embalar.
Fotografia do público online.
http://www.publico.clix.pt/getimage.asp?tb=IMAGENS&id=161497
de 21 de Março de 2006
3.20.2006
3.17.2006
Vozes do Mar
Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d'oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d'epopeias? Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz, ó mar amigo?......
Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
Florbela Espanca
Poesia Completa
Num nervoso delíquio d'oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...
Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?
Tens cantos d'epopeias? Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!
Donde vem essa voz, ó mar amigo?......
Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!
Florbela Espanca
Poesia Completa
3.13.2006
3.07.2006
Decida sobre política de Ciência
Apresento um site onde está online um pedido de opinião sobre vários temas como stem cells, nanotecnologias, testes genéticos, neurobiologia entre outros. A particularidade deste inquérito reside no processo de discussão. Através de um jogo, são dadas "cartas" aos cinco jogadores que lhes permitiram ter argumentos, a favor e contra, sobre cada um dos temas independentemente de terem, ou não, qualquer tipo de informação prévia. Este inquérito é de facto ideal para quem não tem qualquer tipo de conhecimento nas áreas a avaliar, sendo realizadas por equipas dos vários países do mundo.
Para além do método em si, que suscita a curiosidade, os "jogos " já efectuados em cada país permitem concluir, se dúvidas houvesse, que existem realmente diferenças entre Europeus, Canadianos, Sul Africanos e Americanos.
O processo está em curso participe, divirta-se com mais 4 amigos durante 80 minutos, e aprenda sobre os temas mais quentes da biologia. Por outro lado a sua opinião poderá ser importante na tomada de decisão política nestas áreas. Sim, porque no fim ser-lhe-ão pedidas propostas.
http://www.playdecide.org/decide_content.html
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