9.15.2005

A Geração Yuppie


De forma a que seja perceptível o meu elogio de Paulo Morais, vou explicar o que eu entendo ser o problema geracional que atravessa o país. A geração Yuppie (iniciais para Young Urban Professional) ao contrário da Hippie acredita no homem como indivíduo, quiçá algo individualista bem sei, mas luta pelo bem estar, aposta na sua formação pessoal, e gosta da família. Por isso, normalmente, sai bastante tarde de casa dos país aonde, mesmo assim, faz uma vida bastante independente.
O contexto desta geração, especificamente em Portugal, fazem com que nela esteja depositada a esperança deste País (como referi anteriormente) . Ao contrário da maioria que tem cinquenta-sessenta anos, os que hoje andam na casa dos trinta, aprenderam com os erros do passado, tiveram de lutar para a persecução dos seus objectivos, tiveram de estudar e só bastante tarde tiveram (alguns ainda estão a lutar) a recompensa do seu esforço. A outra geração, a que nos governa, e a que sobrevive arrastando-se pelas Universidades, teve oportunidades de ouro para uma ascensão rápida e não questionada. Após a nossa revolução de 74, tivemos os saneamentos políticos que constituíram uma rampa de lançamento para muita de mediocridade que se escondeu por detrás da capa de perseguição. Tivemos em consequência disso uma data de gente, rapidamente, ganhou visibilidade de uma forma imerecida. Os que hoje estão nos trinta, são a geração que se segue e que constitui a meu ver, a Nova Esperança.


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